09 julho, 2009

Aguarde o lançamento para breve. um estouro da Me Morte

capa René Ociné

Poesia do amor escancarado
por Adroaldo Bauer, jornalista, escritor

Em uma dúzia de rosas vermelhas a poesia de Me explode, concentra, fere fundo dor, mágoa, querência, amor.

O poema é como uma síntese irreverente de toda a obra. Nem mais que isso, penso. Nem menos. É que estar desamado, desalmadamente sem amor, é estar próximo da morte, talvez além dela mesma, uma vez que a ninguém inspira.
Diz-me isso em todas as palavras... Ela quer, ela deseja, ela moureja por amor e se expressa real pelo desejo dele... O que em flores e sexo, em enlevo, relevo, frontal e anal, de toda a maneira que valha, porque irá amar
Se vai sofrer, ah!, Se vai sofrer ver-se-á no depois das dobras do tempo, no antes do último suspiro de um ai há muito contido... ais que nos faltam, muitas vezes, por razões de pejo, que nessa obra não se encontrará falso, embora se encontre recato e um carinho pelo que a poesia ama pelo que o poema exclame.
Não é vexame falar na rua das relações amorosas. O vexame é o desamor, a ausência de inteireza nos gestos.
Me está entregue a ti, crê, inteira. Eu a li assim. E gostei como espero que gostes.

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