16 dezembro, 2025

A percepção sobre quem deve cuidar da segurança está fragmentada. A deliberação sobre a PEC da Segurança Pública foi adiada para 2026.

 A deliberação sobre a PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025) foi oficialmente adiada para 2026. Como a segurança se tornou a maior preocupação do país em dezembro de 2025 (superando a economia), a população passou a cobrar resultados diretamente do Palácio do Planalto, independentemente de a competência constitucional primária (policiamento ostensivo) ser estadual.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado aparece na tevê em pré-campanha à presidência, bem pimpão afirmando que usa a caneta para garantir a segurança pública, que Goiás seria o estado mais seguro do país. Exibe dados dados recentes para consolidar a imagem e mantém a postura de "tolerância zero", que inclui o monitoramento rigoroso do andar de baixo, de presídios (sem visitas íntimas para líderes de facções) e a decisão de não utilizar câmeras nos uniformes policiais, defendendo a autonomia estadual para legislar sobre o tema.
O presidente Lula e aliados rebatem as críticas alegando que a segurança exige um "federalismo cooperativo" para combater crimes transfronteiriços e o crime organizado nacional.
Lula chegou a ironizar a postura de Caiado, sugerindo que, se Goiás é o único estado sem problemas, o governador deveria "ensinar os outros" em vez de apenas criticar a integração federal.
O Conflito sobre a PEC da Segurança Pública é o principal ponto de atrito entre Lula e governadores em 2025.
A PEC 18/2025 proposta pelo governo Lula, visa dar mais poder à União para coordenar diretrizes de segurança e reorganizar as competências da Polícia Federal e da nova Polícia Viária Federal.
Caiado é dos governadores que dizem que a PEC retiraria a autonomia dos estados e "engessaria" as forças policiais locais.
O embate antecipa um palanque das eleições de 2026, com Caiado tentando se consolidar como alternativa à disputa presidencial e furar o bloqueio à direita das candidaturas do filho zerolesado ungido pelo pai condenado encarcarcerado e a vai-não-vai do governador paulista,
O Governo Federal foca na descapitalização do crime organizado e no aumento de apreensões em áreas estratégicas sob competência da União (Polícia Federal e Rodoviária Federal).
A estratégia do Ministério da Justiça prioriza a "asfixia financeira" das facções via apreensão de bens e valores.
A PF registrou um recorde histórico de R$ 9,6 bilhões em bens e dinheiro apreendidos entre janeiro e novembro de 2025, um aumento significativo em relação aos R$ 6,1 bilhões do ano anterior. E em prisões e operações, realizadas 3.310 operações homologadas e 12.400 prisões pela PF até outubro de 2025.
As Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) realizaram 215 operações, resultando em 978 prisões e bloqueio de R$ 163 milhões.
Nos primeiros cinco meses de 2025, o Brasil registrou um aumento de 34,5% nas apreensões de drogas em comparação ao mesmo período de 2024.
De janeiro a maio de 2025, foram apreendidas 44.679 armas em todo o país, mantendo uma média de quase 300 apreensões por dia.
O Governo Federal ainda utiliza o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para financiar estados e municípios.
Em 2025, reservou R$ 1,2 bilhão para o FNSP (valor recorde de execução). A previsão de repasses fundo a fundo (diretos) para as secretarias estaduais de segurança é de aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
Considerando todas as modalidades (incluindo projetos específicos como a Casa da Mulher Brasileira), o montante destinado à segurança pública alcança cerca de R$ 2,5 bilhões.
Apesar dos números positivos e recordes de apreensões e investimentos, o governo Lula enfrenta desafios de percepção pública.
Pesquisas de outubro e novembro de 2025 indicam que a sensação de segurança piorou para cerca de 45,8% da população, evidenciando o descompasso entre os dados operacionais federais e a percepção de violência cotidiana nos estados.
Os dados de 2025 revelam uma grande confusão e divisão sobre de quem é a responsabilidade pela segurança nas cidades. De acordo com pesquisas recentes (como a "A Cara da Democracia" e levantamentos da Quaest e Atlas em 2025), o cenário é o seguinte:
1. Divisão sobre a Responsabilidade
* A percepção do brasileiro sobre quem deve cuidar da segurança está fragmentada, o que explicaria porque tanto governadores (como Caiado) quanto o presidente (Lula) são cobrados simultaneamente:
* Governo Federal: Cerca de 27% dos entrevistados acreditam que a responsabilidade principal é da União.
* Aproximadamente 24% atribuem a tarefa aos estados.
* 16% consideram que a segurança deveria ser gerida pelo município.
Ainda uma parcela menor acredita que a culpa seria compartilhada entre todas as esferas.
Há um consenso crescente sobre a solução. Em abril de 2025, uma pesquisa indicou que 85% dos brasileiros defendem que a União e os estados devem atuar em parceria obrigatória, sem transferir a responsabilidade um para o outro.
Essa "zona cinzenta" na mente do eleitor é exatamente o que alimenta o debate sobre a PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025), com o governo federal tentando mostrar que quer "ajudar a coordenar" e governadores como Caiado afirmando que a União deveria focar apenas em suas funções atuais (fronteiras e combate ao tráfico).
A votação da PEC da Segurança Pública proposta pelo governo Lula ficou pra 2026, e o mundo inteiro sabe que a bancada governista é francamente minoritária no Congresso e o povo tem assimilado que a maioria do congresso "não é exatamente amida da gente".
Como a segurança se tornou a maior preocupação do país em dezembro de 2025 (superando a economia), a população passou a cobrar resultados diretamente do Palácio do Planalto, independentemente de a competência constitucional primária (policiamento ostensivo) ser estadual.
A deliberação sobre a PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025) foi oficialmente adiada para 2026.
A decisão foi tomada em reuniões do Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados na segunda e terça-feira (15 e 16 de dezembro de 2025), sob a liderança do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Os principais pontos sobre o estágio atual da proposta são:
1. Motivo do Adiamento e Falta de Consenso
Embora houvesse uma tentativa do governo federal de votar o texto ainda em 2025, a falta de acordo entre as bancadas e impasses sobre pontos centrais empurraram a votação para o próximo ano, ainda mantidas as mudanças estruturais proposta pelo Governo Federal.
Apesar dos impasses, os eixos centrais da proposta original do governo continuam na discussão:
* Polícia Federal (PF): Ampliação de competências para atuar no combate a milícias e organizações criminosas de caráter interestadual ou internacional.
* Polícia Viária Federal: A atual Polícia Rodoviária Federal (PRF) passaria a se chamar Polícia Viária Federal, com poderes estendidos para patrulhamento ostensivo não apenas em rodovias, mas também em ferrovias e hidrovias federais.
* SUSP na Constituição: A constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) para garantir que a União possa estabelecer diretrizes nacionais obrigatórias para os estados.
O adiamento também afetou outras pautas relacionadas, como o Projeto de Lei Antifacção, proposta para realizar um referendo popular em 2028 sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes violentos ou ligados a facções e a transformação das Guardas Municipais em Polícias Municipais, com a polêmica a exigência de um mínimo de 100 mil habitantes para a mudança e a necessidade de aval estadual.
Com o encerramento do ano legislativo em 19 de dezembro de 2025, a análise do texto será retomada apenas em fevereiro de 2026, quando o Congresso volta do recesso. O governo Lula mantém a proposta como prioridade, sinalizando inclusive a criação de um ministério exclusivo para a área caso a PEC seja aprovada.

TRUMP CLASSIFICA O FENTANIL COMO ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

 As principais rotas de origem do fentanil que chega aos Estados Unidos envolvem primariamente o México como ponto de processamento e a China como fonte de precursores químicos. A maior parte do fentanil ilícito é produzida em laboratórios clandestinos no México, controlados principalmente pelos cartéis de Sinaloa e Jalisco.



A China produz esses precursores químicos para finalidades legítimas, sendo que possui uma das maiores indústrias químicas do mundo, o que propicia desvio de parte da produção legal para o mercado ilícito.
Em novembro de 2025, a China implementou novas regras de exportação que exigem licenças especiais para 13 desses precursores quando destinados aos EUA, México e Canadá. Essa medida visa garantir que os químicos cheguem apenas a compradores legítimos, como a Indústria Farmacêutica Brasileira ou laboratórios certificados, dificultando o acesso de cartéis mexicanos que operam no mercado ilegal.
As principais finalidades legítimas incluem a Indústria Farmacêutica.
O fentanil em si é um medicamento essencial usado em todo o mundo como analgésico potente e anestésico para cirurgias, tratamento de câncer e dores crônicas intensas.
A produção legal desses medicamentos requer os mesmos precursores químicos (como NPP e 4-ANPP). Esses compostos são utilizados também em laboratórios para o desenvolvimento de novos fármacos e estudos sobre o sistema nervoso e receptores de opioides.
Algumas substâncias químicas da mesma cadeia de produção podem ter aplicações em setores como a fabricação de plásticos, corantes e outros produtos químicos finos, embora muitos precursores específicos de fentanil tenham utilidade industrial limitada.
A China passou a exigir também licenças de exportação específicas para 13 desses químicos destinados aos EUA, México e Canadá com o objetivo específico de conter o fluxo ilegal de insumos que os cartéis mexicanos utilizam para abastecer o mercado americano. A droga é então traficada para os EUA, com a maioria das apreensões ocorrendo na fronteira terrestre sul.
Os cartéis recebem os precursores químicos de outros países, processam o fentanil e vendem a droga, por vezed lites malhados, impuros, nos EUA, maiir mercado mundial de consumo.
Há tensão entre as concepções de combate à drogadição, também reconhevida vono um grave problema de saúde pública.
Em geral, os produtos químicos enviados para o México para serem processados em fentanil, ou, em menor grau, o próprio fentanil já pronto é enviado aos EUA por meio de remessas postais.
A rota predominante, no entanto, é um triângulo que envolve a origem dos precursores na China, o processamento ilegal em massa no México e, finalmente, o tráfico para os Estados Unidos.

Para seus fins públicos ou inconfessos, como "as armas de destruição em massa de Sadan Hussein nunca envontradas, os EUA classificam formalmente o fentanil ilícito e seus principais precursores como "armas de destruição em massa" "para endurecer o combate ao tráfico".
Os principais compostos químicos envolvidos na produção ilícita são:
4-ANPP (4-anilino-N-fenetilpiperidina): Considerado um precursor imediato, é um dos intermediários mais diretos para a síntese da droga.
NPP (N-fenetil-4-piperidona): Frequentemente utilizado nas etapas iniciais da fabricação.
Norfentanil: Um intermediário químico que também serve como marcador para identificar a fabricação de fentanil.
1-boc-4-piperidona: Um precursor que tem sido alvo de monitoramento internacional intensificado em 2025, com apreensões significativas para evitar que cheguem a canais ilícitos.
4-AP (N-fenil-4-piperidinamina): Utilizado para burlar controles legais anteriores, substituindo precursores mais antigos.
Anidrido Propiônico: Um reagente essencial adicionado na fase final da síntese para transformar os intermediários em fentanil.
O que Venezuela e Colômbia têm a ver com isso?
Maduro é o bode da vez, como Sadan apareceu para os EUA destruírem o Iraque de olho na hegemonia petroleira do Oriente Médio. .
O colombiano Petros entra na sala talvez por não ter aceitado fazer escada pra Trump nesta anedota velha em que o petróleo do povo venezuelano aparece como a grama mais verde do vizinho ianque.



11 dezembro, 2025

BANCO CENTRAL MANTÉM SELIC EM 15%. HADDAD DIZ QUE IMPACTO É NEGATIVO PARA A ECONOMIA

 O Banco Central (BC) manteve a taxa Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira (10). A decisão, unânime, ocorreu no mesmo dia em que o IBGE divulgou a queda da inflação oficial, medida pelo IPCA, para 0,18% em novembro.
O ministro da Fazenda Fernando Haddad considerou que os juros elevados impactam negativamente a capacidade produtiva do país. Chegou a declarar que, se fosse um dos diretores do BC, votaria pela redução da taxa de juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu, pela quarta vez consecutiva, manter a taxa básica de juros (Selic) no patamar de 15% ao ano. Este é o nível mais alto para a Selic desde julho de 2006.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro ficou em 0,18%, o menor nível para o mês desde 2018. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação está em 4,46%, dentro do teto da meta contínua de inflação (que é de 4,5%).
Apesar da moderação da inflação, o BC optou mais uma vez "pela cautela, indicando que a manutenção dos juros elevados é necessária para garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e não deu sinais de um possível corte de juros em janeiro."
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem criticado a manutenção da taxa de juros (Selic) em patamares elevados pelo Banco Central (BC), classificando-a como "excessivamente restritiva" e "injustificável". Haddad defende que a taxa deve cair para estimular a economia e argumenta que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano é muito alta para o cenário econômico do país, "especialmente diante da reancoragem das expectativas de inflação e do esfriamento da economia".
O ministro tem defendido publicamente que o BC deveria, pelo menos, sinalizar a intenção de iniciar um ciclo de cortes de juros nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
Haddad insiste que os juros elevados impactam negativamente a capacidade produtiva do país. Chegou a declarar que, se fosse um dos diretores do BC, votaria pela redução da taxa de juros.
Embora o tom das críticas, Haddad tem mantido diálogo com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, e elogiado seu trabalho em meio à crise, embora ressalte que o patamar atual dos juros é insustentável e que a manutenção dos juros altos é um entrave ao crescimento num cenário econômico que já permite, e até exige, a redução da Selic.
O Federal Reserve (Fed) reduziu a taxa de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano, em sua reunião de 10 de dezembro de 2025. Esta foi a terceira redução consecutiva da taxa básica de juros, que atingiu o menor patamar desde setembro de 2022. A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) ficou dentro das expectativas do mercado financeiro.
O consenso entre economistas e a indústria é que a alta diferença nas taxas de juros entre Brasil e EUA (cerca de 11 pontos percentuais, com base nas taxas de referência recentes) atrapalha o desenvolvimento industrial e, de fato, cria um ambiente favorável à especulação rentista no Brasil.
Os juros elevados encarecem o crédito para empresas, tornando mais caros os empréstimos e financiamentos necessários para investimentos em expansão, modernização e inovação.
O custo logístico e financeiro elevado trava a competitividade das exportações brasileiras, já que produtos nacionais se tornam mais caros no mercado internacional.
Juros altos ainda desestimulam o consumo, especialmente de bens duráveis, o que reduz a demanda por produtos industriais no mercado interno.
Qualquer país que praticasse as taxas de juros do Brasil teria "recessões bíblicas", na visão de alguns economistas, destacando o efeito negativo no crescimento econômico.
A alta taxa de juros no Brasil atrai investidores estrangeiros em busca de retornos financeiros rápidos e elevados (o chamado "capital quente"), que se beneficiam da diferença de juros (diferencial de juros) entre os dois países.
Esse cenário beneficia primariamente investidores e bancos, que estão entre os mais rentáveis do mundo, enquanto a economia real, incluindo a indústria, sofre com a falta de investimento produtivo.
A política de juros altos no Brasil tem como objetivo principal alegado pelo Banco Central o controle da inflação. No entanto, seus efeitos colaterais geram um ambiente prejudicial à indústria e atrativo para o capital especulativo, que busca retornos financeiros de curto prazo em vez de investimentos produtivos de longo prazo.
Há quem assegure que o controle da inflação pelo Banco Central do Brasil não é apena um argumento retórico.
A questão central que se levanta é se o controle da inflação pelo Banco Central seria um objetivo genuíno ou apenas um argumento retórico, especialmente agora que a inflação está dentro da meta estabelecida.
O "Controle da Inflação" aparece como "um objetivo genuíno e legal". Atingir a meta de inflação é o mandato principal e a obrigação legal do Banco Central do Brasil desde 1999, e foi reforçado com a Lei da Autonomia do BC em 2021.
Não seria retórica porque o Banco Central usa ferramentas concretas, principalmente a taxa de juros (Selic), para esfriar a economia e controlar os preços. O fato de a inflação estar dentro da meta mostra que a política monetária funcionaria em termos técnicos para alcançar esse objetivo específico.
A questão de a meta ser uma decisão "teórica, extrapolada da realidade objetiva da economia do país" é o ponto de maior debate político e econômico:
Os que argumentsm a favor da meta argumentam que "a estabilidade de preços é um pré-requisito para o crescimento econômico sustentável de longo prazo". A inflação descontrolada desorganizaria a economia, reduziria o poder de compra dos mais pobres e afastaria investimentos.
Os críticos da meta, setores da indústria e alguns economistas desenvolvimentistas, argumentam que a meta de inflação é, muitas vezes, "baixa demais para a realidade estrutural do Brasil".
Para atingir essa meta, o BC mantém a taxa de juros em um nível tão elevado que acaba por sacrificar o crescimento econômico, o emprego e o investimento produtivo.
Pode-se concluir que o controle da inflação é um objetivo técnico e legal do BC e aingi-lo necessita da execução de uma política monetária que lhe permite o mandato.
O debate essencial, no entanto, não é sobre a existência da inflação, mas sim sobre o custo social e econômico de atingir a meta. Para muitos, o "remédio" (juros altíssimos) é pior que a doença (uma inflação talvez um pouco mais alta, mas com mais crescimento e emprego), esse o ponto de tensão entre a estabilidade monetária e o desenvolvimento industrial.

30 novembro, 2025

CANTATA SETE POVOS - ENTREVISTA RAUL ELWANGER

Foto: Missões Luís Ávila
A Cantata Sete Povos, suíte composta pelo músico gaúcho Raul Ellwanger (compositor, cantor e violonista), que será apresentada no Clube de Cultura amanhã, 1º de dezembro.
A obra, com doze canções, inspira-se na saga dos Guarani nas Missões Jesuíticas, situadas no Noroeste do Rio Grande do Sul, entre os séculos XVII e XVIII.
Saiba mais no JÁ!

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