10 agosto, 2006

Os Lusíadas

Camões comete Os Lusíadas como raros homens se entregam vigorosos à mulher amada. Conta em verso sóbrio e apaixonado a criação do estado nacional de Portugal e a epopéia de seus filhos no ciclo das grandes navegações marítimas, que vão mudar o mundo de então e configurar a própria modernidade. Além de tanto, o escrito de Camões consolida a Língua Portuguesa, levada à América e África como constituinte das identidades culturais de brasileiros e africanos. Ainda hoje, o singular poema é esteio da Flor do Lácio. Porque ousou de tal modo em verso épico e perene, é que Luís de Camões permanece e, com grande margem de certeza, Os Lusíadas nos sucederá na História, como, aliás, ocorre há séculos.

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