16 janeiro, 2008

Por amor, insisto, tento, invento



Ouvi dizeres a outros e tantos
que não sabeis dizeres quem és,
como se alguém um dia tivesse
tido a ventura de ter isso sabido

Li em teu público diário, a busca
Tua de além da liberdade, e essa
Nem ainda tens.Mas sabes porém
Que para lá dela viaja a tua alma

Também falas sem medo, do temor
De provocar a dor, pois a sentes em
Muito e intensa. Amas os cuidados
Extremos, de tanta cautela e fados

Sorrindo, a meiguice entristecida da
Face tua transforna alegria em vida.
E não sei mais o que faça para que
Jamais deixes novamente de sorrir

(Mas tento, invento. Vou conseguir)

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