15 fevereiro, 2008

Quanto custa viver




Nada vale
quão
vale a vida.

Encanta-me uma sereia
Eco de um outro tempo
Feliz.
Sereias não as há,
Serei assim tão louco
Canta a mulher amada

Nas tuas fotos mergulho
Nas funduras do desamor
Um tempo tanto que morro

Esquizofrenia vívida. Eu
Vejo-me outro. Desabado.
Um retrato parado. Morto!

Estás lindíssima nele
quase tanto quanto és
quando me amas feliz

Não me encontro nelas
Dizias que me amavas
Beijo frio, olhar parado

É tão profundo o azul
E quanto custa viver

3 comentários:

  1. Um tela de Monet, tão viva em suas cores, sofrida, mas ainda em movimento. Há de chegar o dia deste retrato andar pela calçada em que caminhas pela vida.
    Não resisti e copie no meu blog. Quando puder, dá uma olhadinha lá. Abraço, Meriam

    http://quemmepensa.blogspot.com

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  2. Então o céu me beija
    quem me lê
    compara meu escrito
    a uma tela de Monet.

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  3. oi tudo bem? posso linkar meu blog no seu? bjs
    Kátia Barros
    http://balzaquianas.blogspot.com
    http//katiamorenabarros.wordpress.com

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