22 abril, 2010

é sem cangalha que me vou

Ah, o infinito!
finito definido
indefinido rito

Ah, pudera
tanta quimera
pouca gente

Humanidade nada
desumanidade tudo
quanta unanimidade!

Passeiam urubus e soldados
fortementemente armados
entre plantações de papoulas

Ah, se isso tanto me espanta
ainda estaria vivo e acordado
talvez sobrevivendo, se tanto

Há que nadar, sorrir, aplaudir
Há que chorar, morrer, pedir
Há que perceber a mesmice e sair

Vou ali regar os jardins da babel
Vou só, sem cangalha, vou só
Vou de asa delta, salto sem rapel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário no post. Seu retorno ajuda a melhorar a qualidade do meu trabalho.
Se você não é inscrito no blogger, clique em anônimo e deixe um nome ou endereço para contato.

Twitter Updates

    follow me on Twitter