30 abril, 2013
TANTO É POUCO
O tempo nos fará bem.
O amor não nos falta.
Nos anima e aproxima.
Essas tantas distâncias,
esse breve lapso,
tão sem importâncias.
Mais amor a espera,
longa já, prenuncia
além da Kimera. Há
o oásis de Xangri-La
em que verte fresca
a água. E nos saciará.
Paciência no caminho,
mais meigos carinhos
prometem o que virá.
Sem tormentas siga a nau
balouçante o casco de lei,
enfunada veloz a vela. Hei!
É mais terna a visão de ti
que a fortaleza um dia foi
da atalaia donde combati.
Muralhas tornam-se pó,
se juntamos em energia,
por luz, paz e harmonia.
Nenhum perverso desejo,
tenho certo, impedirá
o melhor final benfazejo.
A perfeição é inatingível,
teu sorriso é alva nuvem
num céu de azul incrível.
Tanto tempo é brevidade,
se me amarás tanto mais
se vou te mar à eternidade.
Tanta distância é nada,
nem pouca ou demasiada
se há dia e madrugada.
É certo como gira o mundo,
se folhas de palmeiras divisas,
alcanças-me num segundo.
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