Sou republicano, antiimperialista, sei dos crimes bárbaros do colonialismo, principalmente da vileza do tráfico de pessoas escravizadas incensado pelas igrejas, levados a termo pelas nobrezas parasitárias dos países europeus em que desponta o papel da Inglaterra, já com Elisabeth I.
A crítica ligeira por ocasião da morte de Elisabeth II tem deixado livre a desumana conduta imperialista dos primeiros-ministros e do parlamento inglês, deliberativos na monarquia constitucional ainda vigente no Reino Unido, onde o sol já se põe. Faça-se a crítica de Chamberlain, de Churchill, da Tatcher, ou mais nunca usem a expressão "tal qual a rainha da Inglaterra" para sinalizar depreciativamente governos de aparência, tipo Bolsonaro, esse tutelado pelo aparato militar intrusado e já encroado no estado.
O que eu quis dizer com isso?
Ora, apenas isso: que xingar a rainha morta pelas mazelas todas do imperialismo inglês é um despropósito desmesurado posto que, sabemos à socapa, tinha ela o poder pouco de uma rainha na Inglaterra, nos séculos 20 e 21, ainda que aclamada pela vontade da maioria de seu povo.
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