22 outubro, 2007

Vendidos já 820 exemplares da novela O dia do descanso de Deus. Vou à Feira do Livro de Porto Alegre a partir de sexta, 26


Há uns dois meses, se tanto, disse aqui que estava agradavelmente impactado, lisonjeado até com a repercussão positiva que minha novela vinha tendo entre as pessoas que a têm lido e, muito mais ainda, pelas críticas que a publicação tem recebido.

A idéia de escrever um texto assim foi primeiro para fazer ler em português. E no modo que a nossa língua foi falada e escrita em um tempo já passado, mas ainda próximo, até os anos 1970 do século passado.

A outra idéia forte é que as personagens fossem pessoas que tivessem existência comum e, desde estas circunstâncias, se relacionassem com o que lhes determinava as condutas, ainda que contra as vontades mais singelas de muitas delas: a vontade pela felicidade, o amor e a fraternidade contrariadas pelo ódio, pela tragédia, pela iniqüidade.


Estão vendidos hoje, 22 de outubro, desde o lançamento a público em 31 de maio de 2007, 820 exemplares de uma primeira edição de 1.000.

Frente a ese positivo retorno, planejo uma continuação, um segundo episódio com alguns dos mesmos personagens e herdeiros destes para uma existência temporal até o ano de 1994.

Por que exatamente essa data eu vou tentar explicar no próximo livro. Por enquanto, continuo convidando leitores a conhecerem essa minha primeira novela O dia do descanso de Deus e a dizerem-me aqui o que avaliarem dela.
Agradecido a todas as pessoas que me visitam.

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Concluí já oito capítulos de uma outra novela, A Hospedaria do Diabo. Eles podem ser acessados por único daunlôundi aqui nessa página.

No Capítulo 8 começa a se explicada a prisão do hóspede da cela 66.
Revelam-se algumas razões do irascível diretor da prisão e dão-se a conhecer relações anteriores desse com a polícia e o próprio inspetor Cheguêva.

Capítulo 8
Aquela era uma cena cotidiana, fosse quem o plantonista da emergência da enfermaria do estado-maior-de-grades: o diretor sentado à mesa tipo escrivaninha, ainda de chapéu, de costas para a porta de entrada da sala, como a contemplar o nada numa parede lisa sem um quadro à frente, ouvia o relato das ocorrências do setor, por cinco minutos, às 7h45min.

Fazia o aceno frouxo com a mão direita como o dar até logo a pessoas apenas conhecidas ou para intervalos breves de ausência já de frente para o destino.

E não usava ter quadros na parede às costas de si, como explicava a quem sugerisse enfeitar a sala, como uma ou duas secretarias mais animadas já lhe haviam sugerido, para “não perder de vista a olhada do comparte e não dar motivo de abstraimento, que isso aqui não é recinto de convescote, é sítio de afazeres.”


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Levarei O dia do descanso de Deus a partir dessa semana à Feira do Livro de Porto Alegre, onde pretendo estar diariamente das 18 às 20 horas na Banca da Livraria Nova Roma e, dia 7, em sessão de autógrafos na Livraria do Café do Margs, também ao final da tarde. Aguardo por lá.

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