15 junho, 2008
Não era então um anjo...
Pensavas que era um arcanjo
Mesmo torto e caído
A teus pés ajoelhado
em prece súplica
Subia as mãos aos céus por tuas pernas
Que tremiam, fremiam,
Enquanto tuas frestas todas
Pareciam se abrir ternas, termas
Gemíamos
Os corações pulsantes vassalos um do outro,
do teu umbigo eu ainda a um palmo retido
Eriçados meus pêlos todos, ereto.
Encontro-te, febril, ungida
entre as coxas por sumos gozosos
Tuas fendas aquecidas, em brasa
Se não era então um anjo,
Ainda assim apenas sorria...
Antes, possuída, desfalecias
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Adro, belo poema! terns terms...amei!
ResponderExcluirUm dia, serenos, ainda seremos. Grato.
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