22 dezembro, 2008

Falo só de amor

Acordei tua voz suave ao meu ouvido
desespero não ter a visão de quem és
encontro uma outra em sonhos meus

Nesta cama agora vazia nos amávamos
Tanto amor era que até nos invejaram
Não sabíamos que podiam destruir-nos

Só nos queríamos amar mais. Odiaram!
Nos amamos mais ainda. Esganiçaram!
Despudoradamente flertamos nus...

Calaram-se sempre, ou falaram entre si
À boca pequena, nas trampas e súcias.
É tão fácil dizer te amo. Como disse.

Tão fácil seria dizer, me esqueça
Quem nunca lembrou de me amar
Tão honesto e simples extravasar

Preferem o rancor a mim que amo
E amo profundamente amar
Penso mesmo muito mais hei de amar

enquanto amo, meu coração inflama
Derrama-se em muito amor por ti
E sabe nada de outros quaisquer

Estou ocupado demais em te amar
Dirão que é tolice.
Só não poderão, com certeza não!, dizer que não é amor.

E se arde e inflama, chegarás ao leito
antes de que acorde, pois contigo deito
antes que a madrugada se alargue ao sol

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