22 janeiro, 2009

Ah, meu pai presente

Quando em meus 12 anos, sem pedir, meu pai Milton deu-me um exemplar d'OS Lusíadas, senti o peso de Camões naquela abertura que vai se fazendo em versos sem se encontrar o sujeito antes de perder o fôlego.

Consegui ler o poema todo, com riquíssimas notas de rodapé acrescentadas pelo editor brasileiro, tantas as divindiades do panteão greco-romano citadas, penso que já após meus 14 anos já bem feitos.

Fantástico presente.

Delirante leitura.

Não mais parei de ler o que me chegasse às mãos, por uns bons outros 14 anos.

Depois fui selecionando, mais parcimônia.

Leio ainda hoje, com muito gosto, poemas, prosa, algumas bulas de remédio, até.

E a escrever também me atrevo.

Agradeça-se a pais zelosos que presenteiam livros a filhos muitas vezes sequer ditosos.

2 comentários:

  1. Agradeça-se. Presentes sempre.
    Abraços

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  2. Se o primeiro deles é ter-me dado a vida. Que mais posso fazer que não sempre agradecer. Grato por tua gentil presença, poeta.

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