29 setembro, 2009

Sem amor e norte




Fundeado, sem rumo e cais
Destroçados casco e velame
O coração sem prumo em ais

Soltas as tantas amarras todas
Levantadas as poucas âncoras,
Preso resta mais em vexames

Eram fendas os arroubos tais
Poucos ou tantos, por demais
Tornadas arranhadas escaras

Desalinhado, bússola quebrada
Nau de insensatez, o corpo jaz
Outro triste blues, sem a amada

A mente fervilhante, pululam
Pensamentos arrebatados sem
Óbvio alucinado naufragado

Desnorteado ao sul das ilhas
Ancoragens, mensagens nem
Desarrolhadas as todas vasilhas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário no post. Seu retorno ajuda a melhorar a qualidade do meu trabalho.
Se você não é inscrito no blogger, clique em anônimo e deixe um nome ou endereço para contato.

Twitter Updates

    follow me on Twitter