Das flores não nascidas ao novo dia
(assim vejo o sol nascer da minha janela) |
Há no vazio um pesado silêncio
Silencio o passado assombrado
Sombreado é um canto pensado
Pensa, cada palavra não dita
Ditado no oco em suspenso
Penso e suspiro afogueado
Fogo de brasas adormecidas
Dormentes e trilhos quebrados
Quebrada a vontade esvaída
Vai-se e acena as despedidas
Despacham-se dúvidas vãs
Vãos não nos completam vidas
Vívidas lembranças sentidas
Sinto as tantas carícias distantes
Distam as paixões das presenças
Presentes de futuros ausentes
Ausências comungam no passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário no post. Seu retorno ajuda a melhorar a qualidade do meu trabalho.
Se você não é inscrito no blogger, clique em anônimo e deixe um nome ou endereço para contato.