28 novembro, 2012

O mesmo outro

Paralelas


Desisto por ontem
Insisto que é hoje
Existo para amar.

Lugar algum há,
coisa nenhuma
tem, gente nem.

Decido, já, amor
não mais sentir,
das penas a dor.

Risos e acenos,
são já saudades,
murchas flores.

Lá fora, em cordão
Já passa a multidão
a cantar nova canção

Sou outro mesmo eu:
a sonhar e sentir o ar,
a respirar sem chorar.

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