09 janeiro, 2013

AMAR, AMAR, O MAR



Nossos inocentes erros,
antes de erros, acertos
da aventura da vida são.

Passos fazem caminhos.
Do vão dos sonhos, dão
alma ao corpo precário.

A mente em ebulição
traça rumo contrário
à empedernida razão. 

Vive-se pra fora de si,
pra mais além do fim.
São recomeços vários,

ilimitados, apaixonados,
cambiando os desatinos,
desafiando os destinos.

Tanto assim é que um amor 
da queda nos leva aos céus,
grita, irrompe, faz escarcéu.

Preenche vazios insuspeitados,
irrefreado mar a bater rochedos,
a areia fina e alva acariciada.

Estrelinhas do nada surgidas,
sereias não apenas adivinhadas 
ao mar revolto se entregam.

É assim tão doce o amor no mar 
impetuoso, ao sol no alvorecer, 
no repouso dos corpos ao luar.

Um comentário:

  1. Grato sou pela presença amada tua. Beijos também de amor vos dou, gentil poeta amiga.

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