Nossos inocentes erros,
antes de erros, acertos
da aventura da vida são.
Passos fazem caminhos.
Do vão dos sonhos, dão
alma ao corpo precário.
A mente em ebulição
traça rumo contrário
à empedernida razão.
Vive-se pra fora de si,
pra mais além do fim.
São recomeços vários,
ilimitados, apaixonados,
cambiando os desatinos,
desafiando os destinos.
Tanto assim é que um amor
da queda nos leva aos céus,
grita, irrompe, faz escarcéu.
Preenche vazios insuspeitados,
irrefreado mar a bater rochedos,
a areia fina e alva acariciada.
Estrelinhas do nada surgidas,
sereias não apenas adivinhadas
ao mar revolto se entregam.
É assim tão doce o amor no mar
impetuoso, ao sol no alvorecer,
no repouso dos corpos ao luar.
Grato sou pela presença amada tua. Beijos também de amor vos dou, gentil poeta amiga.
ResponderExcluir