23 janeiro, 2013

HÁ MUNDO POR AMOR




Um desamor repentino,

imotivado, das razões
indago e sequer imagino.


O coração sobressaltado,

desata um todo convulso.

- será mesmo isso justo? 


[não há justiça no mundo]

Amei que decidiras ousar. 
Mais te amei quando voltaste.
Mais, sempre mais te amei. 

Não creio nesse desamor.
Não há para tanto razão. 

Que mudou em ti, entre nós?
No que terei mudado contigo?
Há algo que não ousas dizer.

- tem nome esse castigo?

O silêncio sempre inspira:
demasiado, até enlouquece.
E te perco sem fazer juízo.

- é porque sou o mesmo? 

Estava feliz por revê-la,
por nossos bons momentos, 
ternos, até os mais amargos, 
nos instantes tão mais próximos, 
por nosso tempo afastados...

- sempre tudo nos dissemos
no passado tão sem medo, 
sem réstia qualquer de segredo.

Não há perfeição na vida,
sequer em sonhos bons.

Não me dizes dos porquês,
nem mais sobre nada falas.

Lamento aos meus botões:
percebe, tolo: frustrações
ocorrem sem que saibas!

Penso seja motivo que for
o mundo existe por amor.

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