23 janeiro, 2013

ORA, ORA, VEJA SÓ...

Foto da Wikipédia


Do que poderia falar:
de amor? de poesia?
O que poderia ousar,
ante tanta apostasia?

Não desce por si só o açoite.
Há quem o lance dia e noite.
Vem de juízo pensado o mal.
De gente trastornada e feral.

Há nisso uma dura verdade
a coisa conforma a pessoa
em si, renega humanidade.

Das grotas profundas ecoam
uns urros, tanta inclemência
contorna a cruel demência.

Empáfia, perfídia, hipocrisia
andam juntas noite e dia, 
melopeias abusadas entoam

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