14 agosto, 2006

O Código Da Vinci, de Cristo e Madalena

Excelente.
Muito melhor que o filme.
Você põe o olho no primeiro parágrafo e já lhe vem a vontade de estar na próxima página.
Desta, para o próximo capítulo.
Já quer chegar ao fim.
A indescritível sensação de um game toma conta do leitor, tal a velocidade da narrativa. E a qualidade da trama.
Dan Brow tem a habilidade de um piloto de Moto GP. A cada curva você adivinha uma queda. Ele derrapa, empina a dianteira, acelera na ponta dos dedos e você já está na próxima reta a mais de 300 por hora.
Ah! O enredo é o cálice sagrado. Ou será o sangue real?
O Santo Graal dos cruzados, ou a linhagem de Cristo e Madalena?
Cada interrogação remete ao caleidoscópio. Deste a outro enigma. Você quase encarna Leonardo Da Vinci. Cria cenários possíveis, maquina soluções. As repostas pululam em sua mente. E as dúvidas. Santas inquisições! Após uma, duas, três horas de leitura, você ainda está alerta, acordado, se remexendo no sofá ou na cama, revisitando ambientes e recriando cenas.
Quase sem fôlego.
Encomende oxigênio alhures e aguarde desenlaces inesperados. Os personagens invocam a civilização ocidental, suas pedras e pilares e o exercício do poder temporal pelos guardiões dos paradigmas e mistérios de dois mil anos.
Porque tão real e envolvente, a narrativa incomoda a confissão e a fé de conservadores e mesmo progressistas. Será apenas ficção... si est benne trovatto?

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