Tanta gente, tanto mar, na Terra,
Nos céus, em desencanto o universo
Alcançado das entranhas pelo pranto
Versos velozes luzem à volta do Sol
À sombra de Sírius, Pólux, Arcturus.
À imensidão de Rigel, insondável Aldebaran,
A inimaginável Betelgeuse,
A vastidão infindável de Antares
- Sabes, mesmo por que e com quem falas?
Minha elevada estatura, meu alto coturno
Meu posto acima do teu, meu altíssimo eu
- Ah! Tenha dó, fugaz bolita de barro, quase pó
Tanto por ir além de além da ultravida
Muito por navegar e mais ainda vão
Que não sei onde vai parar no palheiro
O desdém pela agulha de minha amada avó,
Qualquié, qual é o pó, se enxerga não?
(por Juli Bauer)
Querido Bauer,
ResponderExcluirMaravihoso como sempre. É muito bom reler a tua inteligente e madura prosa. Estás cada vez melhor. Por favor, quando puder, dê uma voltinha no meu emaranhado rufiniano, pois andei postando alguns versos por lá que acho que você ainda não conhece.
Um grande e forte abraço, meu querido amigo e um grande beijo nessa barba linda de papai noel.
Atenciosamente.
Marcio Rufino