O tempo nos consome o tempo todo
A morte minha depende da minha vida
Tempo, morte e vida, inda severina são
Da existência consequência e razão
Uma pela outra não se troca
Dá-se a outra pela uma vez ou outra
Ah, quantas vida tivesse há tempo!
Ah, tempo mais tivesse pra uma só vida!
Justo, acordado, acerta os neurônios
posto que um rei é morto e a dama
de lilás jaz , decaída sem hormônios
Sob o balcão, ou cadafalso, o passo
Em falso e morto será, um fracasso
A trama é toda urdida, sendo a vida
Tempo de viver, escritura tecida com sangue, entre dois fios está o estar no mundo...entre o viver está o morrer nos empurrando, nos fazendo escrever da morte para seguirmos vivos ...
ResponderExcluirUm beijo
Carmen.