17 junho, 2011

Por teu amor

As penas da saudade são


rir de si em silêncio às noites

um constante corolário

num canto qualquer do mundo

[o melhor porque lá estás]

e ao vento os cabelos revoltos

alinham em gotas

a chuva impregnada na roupa,

na pele, na alma

no escuro fundo da terra

a semente projeta o amanhã

fecundo de ti, em sumarento fruto

que vai chegar-te aos lábios de romã

por amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário no post. Seu retorno ajuda a melhorar a qualidade do meu trabalho.
Se você não é inscrito no blogger, clique em anônimo e deixe um nome ou endereço para contato.

Twitter Updates

    follow me on Twitter