20 maio, 2008

Os sons dos teus silêncios




Hei de ferir os nossos vários silêncios
Ainda que enclausurada estejas
A friagem do tempo te atormente
e fragilize a tua sofrida alma

Não estarás só, querida, amada
Velo por ti, onde eu esteja, onde estejas
Envio-te ondas efusivas de luz
Para um inverno breve tornado flores

As mais rubras rosas andaluzes
a florescer no verde dos teus olhos
não mais segredos, posto que me amas
Sendo fibra e ternura os sentimentos
de teus desejos, textura de amores

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