11 junho, 2008

Os milênios não só contam do amor




Há muito há imagens.
Há muito pouco há muitas mais
Antes da pretensa letra universal
A oralidade geral
A imagem gestual.
O grunhido animal
O iletrado grito primal
Da parede da caverna
À parede da memória
De mãe para filha na ciranda
Da roda à placa mãe
Da terra que se move
À imagem que se anima
O que pouco sei é do amor
Nunca desaconteceu
E sempre existiu a dor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário no post. Seu retorno ajuda a melhorar a qualidade do meu trabalho.
Se você não é inscrito no blogger, clique em anônimo e deixe um nome ou endereço para contato.

Twitter Updates

    follow me on Twitter