21 junho, 2008

Tudo do tamanho de quase nada

Imagem captada pelo telescópio Hubble


Fico acreditando no que me dizem
Que estou em caminho acertado
Que não é sandice o amor declarado
Mas há beleza e inspiração em tudo nem

Sigo piamente crente na luz avistada
Que iluminaria almas tantas, o mundo
Que se deliciaria a cada linha postada
Que se acabariam os desvãos profundos

Então me dou conta de quão vasta
É a petulância, que infla assim o ego.
Tanta ignorância se afetando casta
Nem desejando assim tanto desapego

Sonhos tão acima de mim, que não vôo
Dão-me noção exata do que sou acordado


(Motivado em Vaidade, de Florbela Espanca)

2 comentários:

  1. Kilido Adro:

    Amo "Vaidade" da Florbela...

    Amei você nesse "Tudo do tamanho de quase nada"...

    Gracias por compartir...

    ResponderExcluir
  2. Ná,
    Os versos me vieram em razão da leitura de Florbela Spanca, que me enviaram Vaidade e uns outros. Grato por visitar-me.
    Beijo.

    ResponderExcluir

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