02 maio, 2010

O Vento

esse poeta que conheço de ver nascer, tem já 17 anos e o tamanho dos maiores que costumo ler:


Stéfano Deves


O vento trespassa as finas frestas
do meu ser
através das fendas
da vergonha e do arrependimento.
Sinto o cheiro podre da existência.
A perspectiva assustadora
da natureza humana.
Me rasga o murmúrio da brisa
que, sutil, sussurra
os crimes da alma,
a justiça invisível
que não existe
neste mundo calado.
Pior que a brisa é o silêncio.

(mais, aqui )

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