21 junho, 2012
O futuro cada dia mais distante, menos nítido vai ficando o horizonte
Há dias em que gostaríamos de ser
visita em nossa própria casa,
de estar a passeio
do outro lado do mundo.
Há dias que a cama mais alto chama.
Há dias que até coçar cansa,
que respirar fundo dá soluço,
que um pelinho no lábio vira buço.
Há dias em que até a noite é um açoite
e mesmo com toda flama
custa manter acesa a chama.
Há esses dias e sabe-se deles
porque se os vive.
Vive-se porque sabe-se que logo ali,
mais adiante e após
tudo pode ser de modo outro
e mais como queremos nós.
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