Seria, sim, felicidade
o ar levantar breve tua saia
de cambraia, em que me fio
Como alguém que pareço sou
ou como quem sou amanheço
no teu coração bem guardado,
o meu peito aguardando...
até quando, quando, quando?
O amor rasca, lasca, dilacera,
se há tanta espera.
E se desesperanço, desapareço,
se enlouqueço,
se me perco das tuas linhas
e traços e risos lindos,
se me carregam pros quintos
e sextos e outros sentidos?
Seguimos ainda apenas nos falando
enquanto o arcabouço nos permite,
que após de aqui são só sentidos,
esperançados, mais sem limites
Sinto-me em ti mais cada vez,
um presente dos sonhos
assim almejado, sendo,
acontecido... acontecendo.
Restas envolta em bruma,
mesmo leve como pluma,
onde repousa a felicidade
sem que o vento aja.
Ventanis do porvir, hajam já!
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