16 setembro, 2016

A MARCHA CELERADA DO GOLPE E A CAMISA DE ONZE VARAS


O juiz Sérgio Moro está metido em camisa de onze varas construída pelo factóide dos procuradores do MPF. 
O Tribunal da Convicção novamente se ergue na República.
A desnecessidade da prova, o comando final dos fatos, o conjunto da obra...
Outra vez a Justiça se encaminha de cócoras ao altar da política, a que suas excelências, juízes de todos os coturnos têm novamente a vontade manifesta de render-se.
Rasgam as leis, os direitos mais comezinhos, os códigos de condutas, o sagrado bom senso institucional, a constituição, toda conquista social, o Direito resta governado ao sabor da correlação de forças do momento.
Não temem a história, desconhecem que o retorno é a essência dos movimentos, e que podem, assim provocados, além de conter a mesma violência imposta, ocorrer como reação também por mera imposição das vontades, em igual violência, não mais mediada por contrato social, que vai restando rasgado ao talante da insegurança jurídica imposta pela mais mesquinha, seletiva e excludente vontade política de eventual arranjo de interesses contra o povo brasileiro e a nação antes independente.

A viagem aos Estados Unidos da América do Norte para palestras agendadas na semana do factóide dos procuradores do MPF por certo terá sido mera coincidência.
Sim ou não, o meticulosamente programado enfrenta uma emergência. 


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