E cansa um tanto, mais gente começa a saber.
A pessoa distribui flores e recebe balaços, até mesmo pelas costas, fogo amigo dos das próprias fileiras até ontem.
E a pessoa justa, terna, amorosa, solidária, tende a endurecer, mesmo que só vá ficando, tendo de alçar mão de recursos
Tenho pensado cada dia mais nas circunstâncias de que o Brasil é vizinho da Colômbia, da Bolívia, do Paraguai e que a Máfia é uma organização centenária criada na Itália, próspera nos Estados Unidos.
E em que os russos também, como chineses e japoneses, estão chegando na área.
O Brasil, entanto, parece a algumas pessoas aqui, estaria infenso ao tráfico internacional de drogas e ao crime organizado.
Desconhecem essas que, como em outras paragens, aqui também fazem e desfazem podres poderes.
Reconhecem apenas, essas pessoas bem intencionadas, que o lucro de bancos e financeiras se vem bem saindo ao longo dos tempos, crescente no mais das vezes com o rentismo, que é a outra forma de esbulho internacional em que se sustenta a economia capitalista no planeta.
Mas, o Brasil é um paraíso e quem aqui vive cobra os serviços que deveriam ser prestados em uma ilha da magia.
Ninguém informou a essas pessoas bem intencionadas que a vida é perigosa, que matam por poder aqui como em qualquer parte, que o petróleo ainda é uma fonte de energia importante no planeta e por ele fazem guerra e as disputas menos quentes da Ucrânia ao Afeganistão, de Teerã e pra lá de Bagdá.
Tratam as pessoas essas as circunstâncias como próprias e exclusivas do lugar em que moramos, o Brasil.
Sei eu, sabem as pessoas, entanto, que aqui há cachoeiras e beira-mares e comandos vários a disputar de helicópteros ao pré-sal, pó de cocaína, maconha e drogas outras de origem química, em festivais, nas praias, nos camarotes e salas douradas deste imenso território.
Sabem, umas ainda enlevadas por vapores e eflúvios vários, que há guerra, mas pensam que a terra de ninguém é o campo de paz.
Confusão reles, são os cemitérios o campo da paz.
É atribuído aos romanos que paz é o intervalo entre as guerras pra alimentar os cavalos e cuidar dos feridos, nesta ordem exata.
Sim, votei pela segunda vez em Dilma.
Não abro mão do princípio do julgamento justo, da presunção da inocência, do ônus da prova a qualquer detido ou indigitado, a toda pessoa os direitos esses devem ser assegurados, mesmo aos mandatados, fardados. e togados.
A seletividade dos juízes acobertada pelos donos das máquinas de propaganda impressas e eletrônicas é a mesma que grassa há 500 anos no território, não fere a lei a quem a maneja. Denuncia na manchete, admite erro editoral na página do obituário.
E manejam, esses, em próprio proveito, que não é o proveito dos de baixo, porque nunca foi. E só será se os que somos explorados e espoliados pelos de cima nos mantivermos conscientes do necessário, unidos em torno de um projeto que não abdica da democracia e da solidariedade por princípio.
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