Regras de ferro governam as distinções sociais. Aparentam isto. São assim mostradas, para também serem quebradas mais facilmente do que é freqüentemente suspeitado. São aparências. Este relato das vidas de quatro notáveis irmãs vitorianas é bem-pesquisado, tem boas notas de rodapé, uma bibliografia, um índice e fotografias interessantes de muitos membros de um grande círculo de amigos e pessoas das relações delas. Dois clichês sobre a vida inglesa do século 19 são trazidos na pergunta: a posição das mulheres e das classes é coisa imutável? A cultura feminina da família em exame mostra certamente a subserviência às necessidades e às ambições dos seus maridos. Mas explicitam também uma quantidade surpreendente de independência, às vezes, por exemplo, gastando períodos longos longe do repouso. As quatro irmãs se erguem robustas do modesto repouso metodista para a elite cultural e social do país. Alice é mãe de Rudyard Kipling. Georgiana, casada com Edward Burne-Jones, pintor pré-rafaelista. Agnes, com Edward Poynter, presidente da Real Academia; Louisa é mãe de Stanley Baldwin, que será primeiro-ministro. Correspondência e diários de três gerações constroem retrato fascinante por sobre a vida diária das classes médias altas da Inglaterra vitoriana. As perspectivas na arte, na vida em família, na política e na ética variam com o temperamento individual. Juntas dão forma a coerente retrato da Era da Oportunidade da elite inglesa.
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Resumo de Hetty do livro de Judith Flanders O Círculo das Irmãs
Tradução para o português de Adroaldo Bauer
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