09 dezembro, 2007

Volúpia um poema de Francinne Amarante

Poema: Francinne Amarante
Ilustração: Klimt











Luxo que o olhar cria

Luxúria sua, lascívia minha

A verdade é simples

Laços, tranças e nó, nus

Mania de encaixe perfeito

Anel uso é no peito

Vira segredo

É pecado amar desse jeito?

Ebulição na fenda

Cio da fêmea

Febre do macho

Ela flama

Ele lança-chamas

Ávidos, sedentos

Fonte e fluxo

Saciam o sacramento

A voz do orgasmo

Volúpia e Amor

Um som que peço mais

Salva, suaviza e acalma

É a vontade da vida

Que cria, que mia

E nada cala!

Vigilante, a natureza vibra

Na lisura plena da lira

2 comentários:

  1. Achei muito lindo esse poema.....
    Tive que emprestá-lo mas queria muito conhecer a autora....
    Ela é demaisssssssss pra poemar.....
    adoro ese tipo de poema....que fala de amor amor....

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  2. Vou publicar teu comentário em respeito e homenagem a Francine, de quem sou fã, também, como está dito no linque da coluna da esquerda, aí ao lado, que vai até o blogue da mmoça, o Balaio cultural.
    De uma próxima vez, será muito razoável mesmo que, ainda que não queiras logar no bloger, deixes um apelido, um nome, uma marca que a distinga de uma outra pessoa que também venha a comentar como anônimo, por gentileza.

    ResponderExcluir

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