01 abril, 2008
Ocaso no cais
Um porto seguro sem naus
Guindastes a postos ao sol
Perfiladas vigias estáticas
Testemunhas do ocaso da faina
O porto alegre só um cais agora
A alfândega é uma praça à seca
Um muro imenso, mais um trem
De gente separam-no do que era
Que é um cais sem navios
Sem cargas, sem arrumação
Conserto, estiva, labuta?
Sem marinheiro, sem amantes?
Não é um porto como antes.
É ainda um cais de armazéns
Assombrados, vigias despertos
Depósitos vazios do passado.
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