Tela de Marihê
A cidade que agora percorro
Corre seus olhos diante de mim
Ela é desenho e traço e som
Ela é mais que eu possa perceber
A cidade que me percorre
Corre através de mim
É sangue derramado
É crânio esfacelado
É coração partido
É bilhete de ter só ido
A cidade que vai permanecer em mim
É uma parede pintada por ti
E eu a quero
Muito mais que a parede
A quero na memória
Como disse o poeta outrora
Belíssimas palavras, Adroaldo, para esta cidade que te percorre. A memória permanece, mais do que pintada, tatuada.
ResponderExcluirbeijos
Muito grato fico, amiga.
ResponderExcluirAviso que estarei autografando O Império Bandido na Feira do Livro de Porto Alegre em 14 novembro, às 18h30min.