Diferenciado, porque “nordestino” que vivo em Porto Alegre desde um ano de idade, onde não nascem “sulinos”, mas gaúchos; brasileiro negro porque não sou branco, nem índio, nem creio que pardo me defina; jornalista e escritor de ficção em prosa, versejador que vez por outra encontra a rima e a musa, embora saiba que editora publica o que vai vender e manchete quem decide é o dono do jornal, penso que só há humanidade se vista de fora do planeta.
Marcianos que existissem, em visita à Terra, saberiam perfeitamente que tudo isso aqui é gente da mesma cepa, que caixão não tem gaveta, que mortalha não tem bolso, e tudo vira pó ou cinza.
Umas almas conterraqueanas, entanto, se pensam colibris, pombas brancas, gaivotas.
Parodiando Francisco Buarque de Holanda: são bailarinas… não tem pereba, jamais tiram meleca do nariz, nem sós, no escuro.
Tive a honra de receber comentário favorável do então senador em exercício Abdias do Nascimento a lei de minha autoria que instituíu em porto Alegre em 1990 o ensino da história de África, do negro, da presença nossa no Brasil desde a escravidão à atualidade, a contribuição nossa, pelo trabalho e produção cultural, para a formação e desenvolvimento do Brasil. Era uma sessão especial da Câmara de Vereadores de Porto Alegre em que a cidade homenageava também o ilustre visitante falecido hoje. marcávamos com a visita
Tudo vira pó ou cinza, e às vezes, somos tão bestas, não é mesmo? ... um beijo grande, bom dia!!
ResponderExcluirCarmen.