Há um medo ancestral, primal, original
e os que se acrescentam a cada jornada, período, etapa...
deles, esses mais recentes, é que se deve perder até o respeito...
do primeiro, ah, inescapável destino,
se aplica a cada um por igual,
apenas não se fique em pânico,
porque é ainda e tão somente natural.
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07 maio, 2009
18 janeiro, 2009
Acontece até domingo à tarde
Tudo se mudou num repente.
Da algazarra festiva ao silêncio, num átimo.
O peso oco do silêncio detonou a algaravia mesmo de crianças.
Um lufa organizada se sucede.
As mães calam os pequenos, os casais se abraçam, dentro e fora dágua.
Eu temo, meu medo pelo pior se-me impõe dramático retorno a um ano de meu enfarte.
Uma tensão.
Uma grande atenção.
O corpo já está estendido no chão.
Um especialista dá pancadas firmes e ritmadas no peito inanimado.
Tenta recobrar o coração.
A perna esquerda do socorrido é levantada por um outro para tensionar a femoral.
Parece que houve um refluxo, é um comentário.
Há pouco nadava forte, em raia exclusiva.
Piscina curta.
O clube em folguedo.
Medo!
Corre o tempo.
Voa!
Aumenta a tensão, mais o tempo passa.
Quase pânico...
Socorristas acorrem, o beijo tenta inspirar a vida...
Não reanimam ainda o banhista.
Segue a massagem no peito.
Chega enfim a ambulância com equipe especializada em emergência.
Desfibrilador, voltagem alta... nova carga, maca... soro.
Volta o músculo a bater.
Fraco, ainda, após 15 a 20 minutos...
Um tempo interminável de angústia pessoal de todos, do paciente, dos mais próximos aos mais distantes.
Medicamentos outros.
Como chegou em silêncio partiu, para não tonitroar alarde, nem causar comoção.
Tristeza remanescente, burburinhos isolados em pequenos grupos, cochichos, o medo da morte sem aparente razão no meio da própria diversão.
Da algazarra festiva ao silêncio, num átimo.
O peso oco do silêncio detonou a algaravia mesmo de crianças.
Um lufa organizada se sucede.
As mães calam os pequenos, os casais se abraçam, dentro e fora dágua.
Eu temo, meu medo pelo pior se-me impõe dramático retorno a um ano de meu enfarte.
Uma tensão.
Uma grande atenção.
O corpo já está estendido no chão.
Um especialista dá pancadas firmes e ritmadas no peito inanimado.
Tenta recobrar o coração.
A perna esquerda do socorrido é levantada por um outro para tensionar a femoral.
Parece que houve um refluxo, é um comentário.
Há pouco nadava forte, em raia exclusiva.
Piscina curta.
O clube em folguedo.
Medo!
Corre o tempo.
Voa!
Aumenta a tensão, mais o tempo passa.
Quase pânico...
Socorristas acorrem, o beijo tenta inspirar a vida...
Não reanimam ainda o banhista.
Segue a massagem no peito.
Chega enfim a ambulância com equipe especializada em emergência.
Desfibrilador, voltagem alta... nova carga, maca... soro.
Volta o músculo a bater.
Fraco, ainda, após 15 a 20 minutos...
Um tempo interminável de angústia pessoal de todos, do paciente, dos mais próximos aos mais distantes.
Medicamentos outros.
Como chegou em silêncio partiu, para não tonitroar alarde, nem causar comoção.
Tristeza remanescente, burburinhos isolados em pequenos grupos, cochichos, o medo da morte sem aparente razão no meio da própria diversão.
13 junho, 2008
o medo de voar
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