Mostrando postagens com marcador palavra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador palavra. Mostrar todas as postagens

17 abril, 2013

RUÍDOS E TELEMPATIAS


Dita à distancia, palavra é até desinteligência. 
Sem olhar ou gesto que a acompanhe, solteira. 

Ela assim é escassa pra dizer dos sentimentos. 
Do amor, pouco fala sem a carícia e o beijo. 

Árduo é o caminho da telempatia. 
Perde-se-a sem toques ou gestos. 
Em essência, requer contingência. 
Sendo amor, renúncias e paciência. 

Amantes relevam circunstâncias várias, 
Descrevem trajetórias oblíquas, 
Dão rasantes suicidas em vôos diários. 

Porque amamos e somos verdadeiros 
Aos sonhos do porvir sem mágoas. 
Nos entregamos sempre inteiros.

05 fevereiro, 2013

QUANDO A TERRA CORA


Sou das pessoas
que remexe na cadeira 
quando o silêncio é imposto... 
abro a janela e grito feito louco... 
toda palavra nessa hora é inexata... 
a palavra choro não chora.

11 janeiro, 2013

À sombra da palavra

  Palavra em poema
a alma do poeta
empenha.

Escrita, conforma fato.
Coisa outra é o ato,
se da palavra desdenha.

A palavra apenas desenha
da vida precária resenha.

Há muita sombra de fato,
entre a palavra e o ato. 



Já escrita, nunca se modifica
é da pessoa que lê o que fica.

A vida até a contraria,
quando o poeta a renega,
desencantando a poesia.

22 julho, 2011

o sol agora nos sorri


Foto: Rosane Scherer

A palavra tua
vestida ou nua
bem melhor fica
se o sol nos sorri
se chorava o céu,
por uns dias passados
diga-se sempre isso
bem alto,
o pé na terra,
ou de asa delta,
seco ou molhado
respirando,
pirando,
ando adoidado

Twitter Updates

    follow me on Twitter