Francinne Amarante
A lua ainda diz de flores e fantasias,
cores, brilho e perfumes.
Então, a lua me conta antes,
sem segredo, tudo que sei de ti.
Que'stá a fazer comigo,
doce e meiga senhora?
És, por acaso, quem me
quer invadindo a aurora insone,
tresloucado em busca da seiva
que permite à poesia ser,
enquanto o poeta geme, se debate?
Ela arrebatadora musa
intransigente, silenciosa, muda
nega-me uma outra vez a alvorada
Em todo canto te vejo
Em todo canto te ouço
Por ti voto todo encanto
Acerba desespera minh’alma
Também não ficastes de voltar
Nem avisastes ao se ir.
Àquela hora combinada fugaz
Embora me levasse a calma.
Contigo é assim que estou.
O que restou ardente apaixonado
Embriagado, em angústia inebriado
Extasiado, pobre delirante.
Prostrado, fato consumado.
Arfa o peito em solidão tamanha
A lembrança tanta não acalenta,
A dor não mais espanta
Se fácil fosse ao mar
em lasso repouso estar
se deixasse o perene
ir e constante voltar
a areia fria o recebesse
em serena bonança,
Existiriam a paixão
ou então o terno amor?
À mulher amada envia flores
O poeta enlouquece. Lindas,
ambas, que são alma e cor.
As folhas rubras e loucas
e tantas
em balé dos elementos
braseiros alimentam
Jogam o juízo ao vento
... Outono
belos versos de outono.
ResponderExcluirum beijo, poeta.
frann
Muito bom você ter chegado
ResponderExcluirAssim o povo fica sabendo
que a linda moça da foto,
A poeta querida de Diamantina
Francinne amarante,
infatigável, animado e profi
Balaio Cultural é a dileta amiga
minha, Frann.
Beijo e muita luz, querida.