Banquinho da frente
Sou de um tempo
inda menino, do tri-legal
o banquinho da frente
disputado como rainha de quermesse
às vezes dois. O Máximo!
Só eu e a janela
vitrine às avessas
do mundo passageiro
O cobrador
terceira pessoa,
nem guia nem fiscaliza
cruzava a pé massas diárias
feito nadador de águas bravias
sentou-se à catraca há algum tempo,
ainda fazendo e faltando troco
Ou já faz uma vida, um fim de linha
e eu que nem não me dei por conta?
---
Passageiros
Na ida e na volta,
passageiro
Aos trancos e barrancos
aos solavancos
Chega-se ao terminal
Para o repouso diário
Para o repouso final.
É a vida passageira.
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