13 novembro, 2008

Pluriversos

Penetrar teus versos vários
Em gozo até, ponto a ponto.
Virar as páginas de tuas orações
Entendê-las cósmicas.
Não cosméticas.
Fazer a leitura toda do conteúdo
Do continente, mesmo os ocos,
Os vazios, os entretantos e alinhavos...
Gostar de toda a história de amor
Varrer o ódio para fora de casa
Para fora do planeta e da rosa
Para longe do universo da prosa
Um ser de vícios poucos,
Virado em viço, por ti renovado,
de caótico a remoçado
Enlouquecido, abusado, o faro posto
No fino aroma das intensas fragrâncias tuas.
E deu-se assim o tudo que tinha e que tens
E agora nos temos, por fim, que é começo.

2 comentários:

  1. Um dia, ainda escrevo assim! Para mim, isso sim é escrever poesia. :)

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  2. Rita, dizes de mimo que já és. Eu fico feliz em ser tão assim querido como tu. Grato.

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