03 fevereiro, 2011

Avuo eu, planas tu

no revirado dum mundo outro


nas tuas ruas, em teus planos

neles, nelas planas os panos

avuo eu, perdas e danos

quebra-se-me em ondas o mar

...voam-se-me os sonhos aos céus

sem mais porquês, por te amar

na beirada fria, ansiada mesmo

no quebra-mar a esmo,

tu mesma numa enseada

3 comentários:

  1. Enseados momentos de um viver... leio e me encontro nos versos, eles falam da ausência, falam da dor e preenchem vazios.

    Beijos.

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  2. Belíssimo poema, poetamigo Adroaldo!
    Aproveito para agradecer pelo carinho literário deixado no Prosa e Verso de Boteco. Adorei!

    Beijos

    Márcia

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  3. Gentis as presenças vossas aqui.
    A ahimam-me sobemaneira.
    Feliz Fico.
    Grato.

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