19 dezembro, 2009

Arrebata-me!

Tua boca me consome em apelo sensual,
Teus lábios vermelho-carmim generosos,
Um convite assinado ao pecado, por igual

Tuas pequenas mãos coroadas vermelhas
Às pontas dos dedos cintilando centelhas
Desafiam instintos bons guardados meus

[contigo aprendi a querer mais]

Vem com a brisa o teu perfume,
Tão suave, tão leve, quase nem veraz

Um toque sutil no rosto à luz de velas
Meu olho seguindo teus sonhos...

Auroras tornadas crepúsculos
emolduram o azul da alma
Vagam no céu nuvens já sem forma...
Só saudades, da poesia e pureza,
Sem alvoroço, como quem alcança a calma .

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