18 dezembro, 2009

Hoje a tristeza deixou-me
Foi-se embora
sem nem ou porquê
Apenas não a percebi como antes
Andava absorto entre frases, sons
Palavras tantas, sentimentos, vãos
Encontrei um pequeno bilhete teu
Por ele, em mim,
a esperança cresce
Bastasse o amor,
simples seria a vida
Se me tens algum amor,
Em sendo assim amado,
Extinta imensa dor
O coração disparado,
Pulsa apaixonado

2 comentários:

  1. quisera eu, quisera
    que a tristeza que me dilaçera
    partisse rumo ao esquecimento
    que o meu amor nao fosse
    assim tao imaturo e torpe
    um desvario, um mero tormento.
    Quisera eu, quisera
    que esse amar nao fosse uma quimera
    uma inutil espera, um lamento...
    Hoje escrevi no vento
    um pedido em azul,uma espera,
    ofereci uma flor amarela
    para despedida da primavera,
    num breve desejo,
    num lampejo,
    que entoasse a beleza,
    de um amor sem tristeza,
    escrito num papel de seda,
    com a leveza
    de um abraço amigo,
    um bilhete em tom de sorriso...
    e mesmo sem certeza,
    a simples incerteza,
    levando embora a tristeza,
    no sonhar que sonhas comigo.

    (divaguei... mas sigo assim mesmo.
    é tao belo ler-te apaixonado)

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  2. Querida Dora,
    Somos assim, abertos, impulsivos, espontâneos, não traficamos sentimentos, nem lamentamos o que vivemos. Sou eu assim, pelo menos, até o o desprezo me fortalece e reorienta.
    Sê feliz amiga, sê forte, não temos tempo, nem sorte de temer o hoje, sequer o amanhã, nem a morte.

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