08 outubro, 2008

Viva Ernesto Che Guevara!



Eu bem me lembro, e não faz tanto, que houve uma vez uma unidade à esquerda e um programa popular para a cidade e o país.

Vieira da cunha, no retrato o primeiro à esquerda, eu, Heriberto Back e José Valdir, então vereadores, Vieira do PDT, eu, Back e Zé do PT, fizemos com nossas bancadas uma progressista Lei Orgânica para a cidade de Porto Alegre.

Eu continuo pensando e fazendo para que a organização consciente dos de baixo renda as devidas homenagens à luta e ao sacrifício da vida do Che.


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Cupins e mariposas e a lâmpada acesa
(texto de Juliaura da Luz Bauer)

José Fogaça se elegeu prefeito pelo PPS em 2004, de onde pulou do galho e voltou ao PMDB, dando um cambalacho em Britto e, principalmente, em Berfran, Busatto e Proença, que aliançaram o ex-PCB com Manuela numa reunificação oportunista, sem estratégia, tática ou avaliação comum da atual situação da luta de classes depois do sumiço do neoliberalismo e das recentes estatizações de bancos falidos mundo afora, a começar pela Meca da moeda podre: Os Estados Unidos da América, ainda sob governo do terrorista superpateta.

Em 13 de outubro de 2004 eu li uma cartinha do sociólogo Luis Eduardo Pinto. Entre muitas outras coisas, ele dizia:
...

Entrando no site do Senado (veja tu mesmo: www.senado.gov.br)
constatamos que o senador José Fogaça, em 16 anos de mandato, propôs oito projetos. Uma incrível média de meio projeto por ano, sendo que destes não conseguiu a aprovação de nenhum. Pergunta: o que ficou fazendo no restante do tempo?
...


Naquele ano, não se queria falar de passado. De realizações de governos da Administração Popular. Falava-se de mudança e de conservar o que era bom.
Hoje, o prefeito trombeteia a construção do camelódromo (ainda em obras...).
Como candidato do PPS de Britto e Proença em 2004, falava em abrir postos de saúde 24 horas e construir um hospital na Restinga.

Eu também li em blogues na Internet que:

Fogaça é, além de professor de curso pré-vestibular autor de "Vento Negro".

Foi apresentador de televisão e rádio, destacando-se como comentarista do cenário internacional do período do regime militar, começando como deputado de esquerda disputado por grupos trotsquistas e stalinistas, alavancou a carreira como funcionário da RBS, tendo como colegas Antônio Britto, Zambiasi e Yeda Crusius.
Pelo janelão televisivo chega ao Senado.

O aparelho elege e não está para brincadeira, manda fazer, dá luz e faz chover. E recebe de retorno uns trocos miúdos em verbas de publicidade, quase 80 por cento de todas as disponíveis no mercado.

Como líder dos governos do neoliberal Fernando Henrique Cardoso, Fogaça foi incansável defensor das privatizações da Embratel, Eletrobras, Vale do Rio Doce, Companhia, Siderúrgica Nacional, estradas Estaduais e Federais, Rede Ferroviária Federal, as partes mais lucrativas dos cais de portos em todo o país.
Também ajudou o governo Antônio Britto a vender a CRT para a RBS, a parte filé da CEEE, e a fechar a Caixa Econômica Estadual.
Por uma teta não privatizam o Banrisul e a Corsan.

Em nome da ordem dos fatos, Fogaça deixa o PPS antes de Busatto fazer as bobagens que fez no governo do Estado para onde fora após dois anos de estrategista menor de Fogaça, queda de braço que perdeu para um maninho.

Um tanto desalentado com a política antes de 2004, tem aquele vídeo que apanha o senador Fogaça lamentando que, para se eleger, o político tem que mentir para o povo!

Esse homem se elegeu prefeito da capital dos gaúchos em 2004.
O homem volta a falar macio e a dizer coisas que o povo acredita e está como primeiro colocado no resultado eleitoral do primeiro turno da eleição de 2008.

É certo que o PMDB, o PDT e o PTB se juntaram pela primeira vez para uma eleição em Porto Alegre. O vice de Fogaça, o miudinho José Fortunati, aprendeu a fazer política no Partido dos Trabalhadores, de onde saiu porque não o quiseram como candidato que ele achou que seria naturalmente porque era vice-prefeito de Raul Pont.

Nem iogurte é mais natural. O que vem de conservante nessas melecas, não tá na rômipeigi.

Ah! Eu recordo de me contarem que Brizola governador estatizou CRT, CEEE e criou a Caixa Econômica Estadual, gaúcha tostão por tostão.
A neta dele se elegeu vereadora mais votada do PDT num início de carreira com muito brilho, ainda na primeira quadra do samba enredo em homenagem ao avô.

Justa homenagem da Imperatriz Dona Lepoldina.

O povo torce para que o brilho não seja prise, nem dê repé.

Brizola fora traído por Ivete Vargas, que se apropriou da sigla PTB numa manobra atribuída a Golbery do Couto e Silva, estratego da Ditadura Militar.

E dizem que também ficara um tanto quanto consternado com o gesto da ladina Ivete em razão da usurpação da bandeeira trabalhista de Getúlio Vargas.

Bem.

Tudo muda, dizem ex-comunistas, ex-socialistas, ex-trabalhistas, ex-ex-ex... por onde andarão mesmo os arautos do livre mercado, os profetas do neoliberalismo, esse fantasma do que não existiu?

Acendeu a lâmpida, pinta cupim e mariposa.

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