30 novembro, 2009

És quem amo e busco

És quem busco e não mais encontro



És sonho ou imagem na memória


És saudade de intenso amor


Em canto algum da breve história



És norte e viva felicidade


gêmea da esperança e da sorte


distante sou dolente chaga



Somos desencontrados roteiros


Enredos sem intérpretes nem direção


Ninguém nos vê, e viver é vão



Onde o sol, nem mais é luz


A doçura tornada forte e amarga,


Um sonho bom que se acaba



O amor na estrada à margem


A caminhada recusa a viagem


Não quer tal sorte antes da morte

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