26 dezembro, 2009

Condenado ao futuro. Ao nada.

foto-ilustração Adroaldo Bauer Corrêa
Florianópolis, Santa Catarina (foto Adroaldo Bauer)
Original e estranha experiência. A ausência do passado impede completar o futuro. Como será? Em que estrada andar? Que estrela vai me guiar? Que musa haverá de inspirar o que queira criar? Aprender que é pra sempre e pra frente que se deve andar, consumir o que se cate no momento, nada guardar no embornal, na mala ou no coração. Consciência é só premonição, somente. Banidas a reflexão sobre erros, acertos, o amor, a paixão. Das sementes, nem a memória genética resta. Sem água ou sol, foram condenadas à escuridão. Não vingarão. Sem broto, sem vicejar, não crescerão. Essa flecha doeu quando aqui espetada? Sem poder recordar, como saber. O passado assim proibido. De presente, ao futuro condenado.

Um comentário:

  1. De fato, comporto-me saboreando o presente alimentado pelo passado plantado. Mas uanto ao futuro, perdoe-me, sou - ou apenas estou - cética.
    A imagem é como umimã para os olhos, existe aonde?
    de que são os créditos naturais?

    Um abeaço meu querido.

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário no post. Seu retorno ajuda a melhorar a qualidade do meu trabalho.
Se você não é inscrito no blogger, clique em anônimo e deixe um nome ou endereço para contato.

Twitter Updates

    follow me on Twitter