A Cultura é campo da afirmação do humano nas sociedades. É o que dá a essas feições e projeta possibilidades a grupos sociais e indivíduos.
A afirmação da Cultura de um lugar conforma e transforma realidades. A realização e a fruição da Cultura em ambiente republicano, democrático, laico requerem um estado garantidor do equilíbrio entre os agentes públicos e privados da produção e da realização cultural, ênfase nas políticas públicas de inclusão dos agrupamentos locais ou mesmo nacionais historicamente excluídos dos circuitos de formação e apresentação do fazer artístico.
Também requerem a existência de agência executiva própria; planejamento participativo de diretrizes, programas e metas; orçamento para ações desde a pauta pública de responsabilidade estatal equilibrado em volume significativo com os montantes destinados à produção privada, em editais, por patrocínio, incentivos ou formatos outros de apoio à realização cultural.
A preservação e conservação pelo uso e acesso do patrimônio físico ou imaterial e a afirmação de recursos para a expressão das diferentes manifestações da diversidade cultural de nosso país supõe projeto de superação de desigualdades, democratização da distribuição de recursos físicos, financeiros e administrativos em todas as esferas da federação para a promoção do local, do regional e do universal no que tange à realização, expressão pública e acesso para a fruição dos bens culturais aqui existentes ou sonhados.
Não nos escapa a necessidade da troca e o intercâmbio entre o nacional e o que mais se realize significativo nas diversas outras nacionalidades no mundo, apenas nos aparece como essencial a equalização democratizante e republicana dos termos da troca dos saberes culturais assim distintos para a superação das seculares práticas da substituição pela extinção, da submissão pela subalternização, da aculturação pela imposição de políticas de mercado, por bandeiras colonialistas, mercantilistas ou imperialistas de feição antiga ou contemporânea.
Texto para a Conferência de Cultura do Rio Grande do Sul.
A afirmação da Cultura de um lugar conforma e transforma realidades. A realização e a fruição da Cultura em ambiente republicano, democrático, laico requerem um estado garantidor do equilíbrio entre os agentes públicos e privados da produção e da realização cultural, ênfase nas políticas públicas de inclusão dos agrupamentos locais ou mesmo nacionais historicamente excluídos dos circuitos de formação e apresentação do fazer artístico.
Também requerem a existência de agência executiva própria; planejamento participativo de diretrizes, programas e metas; orçamento para ações desde a pauta pública de responsabilidade estatal equilibrado em volume significativo com os montantes destinados à produção privada, em editais, por patrocínio, incentivos ou formatos outros de apoio à realização cultural.
A preservação e conservação pelo uso e acesso do patrimônio físico ou imaterial e a afirmação de recursos para a expressão das diferentes manifestações da diversidade cultural de nosso país supõe projeto de superação de desigualdades, democratização da distribuição de recursos físicos, financeiros e administrativos em todas as esferas da federação para a promoção do local, do regional e do universal no que tange à realização, expressão pública e acesso para a fruição dos bens culturais aqui existentes ou sonhados.
Não nos escapa a necessidade da troca e o intercâmbio entre o nacional e o que mais se realize significativo nas diversas outras nacionalidades no mundo, apenas nos aparece como essencial a equalização democratizante e republicana dos termos da troca dos saberes culturais assim distintos para a superação das seculares práticas da substituição pela extinção, da submissão pela subalternização, da aculturação pela imposição de políticas de mercado, por bandeiras colonialistas, mercantilistas ou imperialistas de feição antiga ou contemporânea.
Texto para a Conferência de Cultura do Rio Grande do Sul.
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