05 julho, 2014

HÁ PROFISSIONAIS QUE SE RESPEITAM. HÁ BANDIDOS NA PROFISSÃO.

Ao final de Brasil 2 x 1 Colômbia, escore apertado, em jogo disputadíssimo, David Luiz troca camisas com James Rodriguez, o 10 colombiano, e aparece em flagrantes fotográficos diversos conversando com o jovem e promissor colega de profissão em nítido gesto de apoio e consolação.
Zuñiga, que em campo deliberadamente enfiou a sola da chuteira no joelho de Hulk e após arremeteu joelhaço às costas a Neymar, fissurando-lhe vértebra da lombar, comentou a repórteres que o atleta brasileiro era "um cai-cai".

Mais tarde, após essa cretina bobagem de falastrão irresponsável, Zuñiga atenuou o tom da prosa e depôs à imprensa que é patriota e estava a defender a seleção de seu país como estavam os brasileiros.

O juiz espanhol Carlos Velasco, como já vinha fazendo em oportunidades similares, deixou o jogo andar, Neymar o corpo estendido no chão, até que uma falta para a partida na área colombiana. Só então se dirige a Neymar, ainda no chão e permite a entrada de atendimento ao atleta brasileiro. Não dá sequer cartão amarelo a Zuñiga. Como eu vi, ele também viu o que ocorreu. Minha impressão, forte, é de que não foi um choque acidental.

Por complacência ou pacto de conivência, o árbitro Carlos Velasco é tão criminoso na ocorrência quanto Zuñiga, o autor do deliberado joelhaço.

Penso que deliberada, pensada e executada friamente porque, se tivesse respeito profissional por si ou seu colega, teria recolhido a perna, no mínimo a alongado, para evitar que, pontudo, o joelho em riste atingisse a coluna de Neymar.

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